NAZA MCFARREN
Entrevista por Fábio Teles
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Quem é Naza Mc Farren?
Uma “piauiense americana” que tem muito orgulho de suas raízes.
Naza é uma mulher que nasceu para o Piauí e para mundo?
Não sei se nasci para algo ou algum lugar. A vida simplesmente foi me levando em certa direção. Ser uma “cidadã do mundo” foi uma consequência natural de minhas decisões que me levaram na direção que levaram.
Você é piauiense de Santa Cruz do Piauí, nasceu dia 19 de abril, dia do Índio, e hoje está vivendo onde?
Olha, nos últimos dois anos viajo muito entre a Califórnia, a Flórida, Teresina, Fortaleza, São Luís, Brasília, e São Paulo. Na verdade, acho que moro em todos esses lugares, mas está cada vez mais complicado responder quando alguém faz esta pergunta. Acho que minha “casa” do Brasil é mesmo o “Piocerão”.
Da época que começou a pintar, até os dias de hoje, o que mudou nos seus traços, como artista?
Comecei com quadros acadêmicos e rapidamente mudei para um estilo mais contemporâneo que apontava para a direção para a qual meu estilo ia naquela época. Nos últimos quinze anos, fiquei mais segura de mim e pude soltar mais as pinceladas e solidificar meu estilo.
Qual foi sua última vinda ao Piauí?
Fazem uns 5 meses. Estou pensando em voltar a Teresina na próxima semana.
Como é sua vida hoje?
Além de viajar muito, convivo muito com minha grande família e isto é a parte mais gratificante dessas viagens de trabalho. Por todos os cantos do país, tem sempre um Rufino, Um Maia, Um Alencar, um Barroso, ou um Cortez. São todos parte de minha árvore genealógica.
Em 1998 a jornalista Suzane Jales escreveu e publicou o livro "O Figurativo Abstrato de Naza" (Abstracted Realism by Naza). Que lembranças tem dessa época?
Lembro mais que tudo minha gratidão a Suzane pela homenagem incrível, e o apoio do Grupo Claudino e da Cidade de Teresina ao projeto.
Dos muitos lugares em que viveu e visitou, o que mais lhe fascinou?
A Califórnia.
Você ainda é envolvida com projetos beneficentes?
Sempre que posso dou apoio às entidades beneficentes. Isto é uma coisa que sempre será parte de minha vida.
E com a moda?
Meu envolvimento com a moda não é típico. As roupas e os outros produtos “Naza” não obedecem às tendências da moda. São eternos.
Tem alguma grande recordação de celebridade que foi retratada por você?
Tenho muitas, mas uma em particular que foi muito forte foi a aventura de ser contratada para pintar a família Noriega. Eu estava no meio de um ambiente pré-guerra e fazendo meu trabalho com grande risco ate de vida.
Há planos para visitar o Piauí?
Sim. Devo ir a Teresina na próxima semana. Só depende de conseguir sincronizar os horários de minha cliente com o meu.
E sobre uma nova exposição de seus quadros, existe projeto?
No dia 17 de maio abre uma exposição minha em um espaço do Tribunal Regional do Trabalho, em São Luís, MA. A exposição terá quadros originais com vários temas e também retratos que pintei nos últimos 17 anos.
Que mensagem deixa para nós piauienses, que reconhecemos sua arte, sua personalidade marcante e seu estilo de viver bem?
Adoro os piauienses, principalmente os teresinenses e em particular a imprensa piauiense. Todos sempre me “empurraram” para cima. Só cheguei onde estou por causa de vocês.
www.naza.com
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